FABIANA POZZUTO POPPI
CRMV/SP 23.677
Pós-Graduada em Clínica Médica de Felinos
Capacitação em Criocirurgia Veterinária
Graduada em Medicina Veterinária

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Papilomatose Oral Canina - PITOCO

A papilomatose canina é causada por vírus do gênero Papillomavirus, família Papovaviridae. Pode ocorrer lesões de forma isolada ou múltipla, pincipalmente na região oral, genital, cutânea e ocular. Não há predileção por sexo, raça e sazonalidade.
A transmissão ocorre por contato direto ou indireto com secreções ou sangue provenientes dos papilomas. Acomete predominantemente cães jovens ou adultos imunossuprimidos.
A maioria das infecções regride espontaneamente entre quatro a oito semana pós infecção. Entretanto, os papilomas podem persistir ou recidivar, especialmente em cães imunossuprimidos. Podem ocorrer casos de recidiva devido ao não estabelecimento da resposta imune adequada ou por deficiências da imunidade do animal susceptível.
Lesões benignas podem evoluir para forma maligna, como carcinoma de células escamosas, considerada afecção clínica rara.
A morbidade é alta em canís, hospitais, clínicas ou ambientes similares com alto fluxo e rotatividade de animais, podendo acometer ninhadas inteiras. Todavia, a mortalidade é baixa, exceto nos casos com complicações secundárias que comprometam o estado geral do animal.
As lesões na cavidade oral são a principal forma de apresentação clínica da papilomatose em cães. A papilomatose oral ocorre preferencialmente nos lábios, língua, palato, mucosa da faringe e esôfago.
Papilomas oculares ocorrem em conjuntiva, córnea e margem palpebral. As lesões se desenvolvem nos cães predominantemente entre um a cinco meses, regredindo, na maioria dos casos, quatro a oito semanas após o início das lesões, podendo, ocasionalmente, tenderem a cronicidade.
Raramente os papilomas causam problemas graves. Entretanto, dependendo de sua localização, podem comprometer o estado geral do animal devido à obstrução faringeana e disfagia. Ptialismo, halitose, hemorragia, infecções bacterianas secundárias, acompanhada por secreção purulenta na região dos papilomas, são complicações clínicas observadas na doença em cães.
Os papilomas geralmente se apresentam como verrugas endurecidas. A coloração varia de branca acinzentada a negra, com superfícies ásperas e friáveis, gerando hemorragias.
O diagnóstico rotineiramente é baseado nos achados clínicos. Entretanto, outros métodos estão disponíveis, como a histopatologia, detecção viral, imunohistoquímica, microscopia eletrônica ou técnicas moleculares que visam a identificação específica do DNA viral.
Apesar da diversidade de fármacos e métodos descritos, não existe até o momento, um protocolo terapêutico altamente eficiente. Nos casos complicados, como ulceração dos tumores e obstrução faringeal, ou por motivos estéticos, estão existem vários protocolos terapêuticos, como criocirurgia, ressecção cirúrgica, fármacos anti-virais, vacinas autócnes ou fármacos imunomoduladores.
Medidas simples de controle da doença incluem o isolamento dos animais acometidos até a completa resolução dos papilomas e evitar adquirir animais com lesões ou provenientes de criatórios com histórico da doença.


Antes da sessão única de criocirurgia.





Pós-operatório imediato.






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