FABIANA POZZUTO POPPI
CRMV/SP 23.677
Pós-Graduada em Clínica Médica de Felinos
Capacitação em Criocirurgia Veterinária
Graduada em Medicina Veterinária

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Fibrossarcoma Felino - BIA

Trata-se de uma neoplasia maligna que se origina dos fibroblastos. Tem comum incidência em gatos, especialmente em adultos, representando em torno de 15 a 17% de todos os tumores cutâneos nesta espécie, enquanto nos cães, os fibrossarcomas representam cerca de 1,5%.
Não há predisposição sexual ou racial para o surgimento dessa neoplasia.
Pode ser encontrado em qualquer parte do corpo, porém a pele e o tecido subcutâneo da boca e nariz, cavidade oral, fáscia e periósteo têm sido os locais comumente encontrados.
O tratamento primário indicado consiste na exérese da massa tumoral com ampla margem de segurança. Porém há casos em que a remoção completa do tumor é extremamente difícil devido a sua localização. Nestes casos recomenda-se criocirurgia, radioterapia e quimioterapia, buscando estabelecer uma regressão neoplásica completa ou até mesmo parcial, possibilitando assim, um procedimento cirúrgico acurado.
O exame físico do paciente após remoção do tumor é  de  extrema importância, devendo ser realizado mensalmente durante um ano.
O prognóstico depende da graduação histopatológica, do tamanho do tumor, da localização e da ressecção das margens de segurança. Portanto em tumores grandes, localizados em áreas de difícil excisão, associado à presença de metástases o prognóstico é desfavorável.

No caso clínico à seguir, o Médico Veterinário responsável realizou ressecção cirúrgica e em seguida realizei uma sessão de criocirurgia, com a finalidade de causar crionecrose no leito, pois a remoção completa do tumor com margem de segurança é extremamente difícil devido sua localização.

Animal durante a consulta.


Pré-operatório.



Ressecção do nódulo.



Nódulo.



Pós-operatório imediato - ressecção cirúrgica seguida de criocirurgia.



1 dia após a ressecção cirúrgica seguida de criocirurgia - necrose inicial.



4 dias após a ressecção cirúrgica seguida de criocirurgia - necrose.



8 dia após a ressecção cirúrgica seguida de criocirurgia - necrose.



11 dia após a ressecção cirúrgica seguida de criocirurgia - formação de crosta.



17 dia após a ressecção cirúrgica seguida de criocirurgia - presença de crosta.



23 dia após a ressecção cirúrgica seguida de criocirurgia - presença de crosta e redução da lesão.



29 dia após a ressecção cirúrgica seguida de criocirurgia - presença de crosta e redução da lesão.



42 dia após a ressecção cirúrgica seguida de criocirurgia - redução da lesão.



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