FABIANA POZZUTO POPPI
CRMV/SP 23.677
Pós-Graduada em Clínica Médica de Felinos
Capacitação em Criocirurgia Veterinária
Graduada em Medicina Veterinária

Contatos:
(19) 3304-8707
poppivetcrio@uol.com.br
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COLETAS DE MATERIAIS PARA BIÓPSIAS INCISIONAIS COM A UTILIZAÇÃO DE PUNCH (2 a 9mm), NA SUA CLÍNICA.
Campinas/SP e região.

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Carcinoma Espinocelular - Caso 5 - GORDA

Como já visto em casos anteriores, também chamado de carcinoma epidermóide ou carcinoma de células escamosas, trata-se de uma neoplasia epitelial maligna, originada da camada de queratinócitos.
Não tem predisposição racial, mas está relacionado a cor da pelagem, pois animais brancos tem um risco cinco vezes maior do que animais escuros e animais idosos são os mais acometidos.
Além da ausência de pigmentação da pele, existem outros fatores de risco, como pouca cobertura de pêlo, exposição constante ao sol (lesão cumulativa, pois o dano solar demora para se desenvolver) e também pode estar associado à animais imunossuprimidos.
Cerca de 80 a 90% dos casos acometem a face (plano nasal, pina e pálpebras). Lesões nos membros, dorso, cauda e períneo são raras (10%) e geralmente não associadas a exposição solar. A queratose actínica é uma lesão pré-cancerosa, pois ainda não atingiu a membrana basal.
Inicia-se como arranhadura que não cicatriza e progride com invasão e destruição de tecidos subjacentes (subcutâneo, musculatura e osso). Ocorrem lesões crostosas, erosivas e com evolução lenta (meses ou anos).
Tem um potencial metastático baixo (linfonodos regionais e pulmões).
Carcinomas pouco diferenciados têm mau prognóstico.
O estadiamento clínico pode ser classificado da seguinte forma: 
  • Tis: Carcinoma pré-invasivo (in situ);
  • T1: Superficial;
  • T2: Invasão mínima, independente do tamanho;
  • T3: Invasão do subcutâneo, independente do tamanho;
  • T4: Invasão de fáscia, cartilagem, músculo ou osso. 
A criocirurgia é indicada nesses casos e a cicatrização por segunda intenção promove um excelente resultado cosmético e causa mínima lesão ao tecido sadio adjacente.
A exérese cirúrgica é muito mais traumática, pois trata-se de realizar nosectomia e regiões extensas são inoperáveis.
Podemos prevenir os carcinomas espinocelulares reduzindo a exposição dos animais ao sol (pela manhã e ao entardecer), tomar banho de sol apenas através da janela e fazer uso de filtro solar.


Antes da sessão única de criocirurgia.




Trans-operatório.





Pós-operatório imediato.




7 dias após a sessão única de criocirurgia - necrose e formação de crosta.




19 dias após a sessão única de criocirurgia - necrose e formação de crosta.





26 dias após a sessão única de criocirurgia - necrose e formação de crosta.




30 dias após a sessão única de criocirurgia - necrose e formação de crosta.




40 dias após a sessão única de criocirurgia - necrose e formação de crosta.




42 dias após a sessão única de criocirurgia - cicatrização quase completa..




49 dias após a sessão única de criocirurgia - cicatrização quase completa.




53 dias após a sessão única de criocirurgia - cicatrização completa da lesão.




Lesão em Coxim Plantar - Caso 2 - BLUE

Infelizmente, não tive como obter um diagnóstico devido a falta de exames complementares.
A Médica Veterinária responsável pelo caso solicitou meu trabalho e com uma única sessão de criocirurgia, ocorreu a crionecrose e cicatrização completa da lesão.


Antes da sessão única de criocirurgia.





Trans-operatório.






7 dias após a sessão única de criocirurgia - formação de crosta.




14 dias após a sessão única de criocirurgia - crosta.




55 dias após a sessão única de criocirurgia - cicatrização completa.
(Esse último retorno não foi realizado antes devido dificuldade dos
proprietários de deslocar o animal até a clínica).






Melanoma Canino - Caso 2 - BILLY

Conforme já estudamos no caso clínico 1, melanomas são neoplasias cutâneas primárias, porém, podem ser encontradas em qualquer localização onde existam acúmulos de melanócitos.
Podem ser malignos ou benignos, mas, usualmente, possuem prognóstico desfavorável.
São encontrados com mais frequência na pele, mas também podem ocorrer na cavidade oral e nos olhos.
Cheville (1993) elaborou teoria na qual afirma que uma falha na síntese de melanina, que acarreta perda progressiva de pigmentação, estimula a atividade melanoblástica associada à transformação neoplásica.
Inicialmente, o melanoma é uma mácula preta que se transforma em massa firme, de crescimento rápido, com infiltração local e metástase precoce. Entretanto, o tamanho e grau de pigmentação não são indicadores reais do potencial de malignidade dos tumores melanocíticos e se pouca ou nenhuma melanina é produzida devido à falta de diferenciação das células tumorais, o diagnóstico poderá ser difícil. Tais tumores são chamados melanomas amelanóticos.
Melanomas profundamente invasivos estão freqüentemente associados com metástase.
Na maioria dos casos, quando se diagnostica melanoma maligno, alguns poucos meses após a cirurgia de extirpação, ocorre a morte do indivíduo em decorrência de complicações relacionadas à metástase, ou seja, o prognóstico do melanoma maligno é ruim e a taxa de sobrevivência de um ano é inferior a 10% dos casos.
Como tratamento, temos a remoção cirúrgica, radiação, quimioterapia e criocirurgia.
A criocirurgia é uma técnica considerada segura por requerer planos superficiais de anestesia, ser pouco cruenta e por apresentar raras ocorrências de infecções secundárias para pacientes debilitados, idosos ou de risco. As cicatrizes são estéticas.
Chama atenção ainda a possibilidade da sua utilização sobre lesões de difícil acesso como boca, região interdigital, reto e períneo.


Animal antes da sessão única de criocirurgia.




Após exérese cirúrgica.



Trans-operatório.








7 dias após a sessão única de criocirurgia - necrose e formação de crosta.



16 dias após a sessão única de criocirurgia - cicatrização quase completa.




21 dias após a sessão única de criocirurgia - cicatrização completa e animal sem lesão.



Melanoma Oral Canino - Caso 1 - MEL

Melanomas são neoplasias cutâneas primárias, porém, podem ser encontradas em qualquer localização onde existam acúmulos de melanócitos.
Podem ser malignos ou benignos, mas, usualmente, possuem prognóstico desfavorável.
São encontrados com mais frequência na pele, mas também podem ocorrer na cavidade oral e nos olhos.
Cheville (1993) elaborou teoria na qual afirma que uma falha na síntese de melanina, que acarreta perda progressiva de pigmentação, estimula a atividade melanoblástica associada à transformação neoplásica.
Inicialmente, o melanoma é uma mácula preta que se transforma em massa firme, de crescimento rápido, com infiltração local e metástase precoce. Entretanto, o tamanho e grau de pigmentação não são indicadores reais do potencial de malignidade dos tumores melanocíticos e se pouca ou nenhuma melanina é produzida devido à falta de diferenciação das células tumorais, o diagnóstico poderá ser difícil. Tais tumores são chamados melanomas amelanóticos.
Melanomas profundamente invasivos estão freqüentemente associados com metástase.
Na maioria dos casos, quando se diagnostica melanoma maligno, alguns poucos meses após a cirurgia de extirpação, ocorre a morte do indivíduo em decorrência de complicações relacionadas à metástase, ou seja, o prognóstico do melanoma maligno é ruim e a taxa de sobrevivência de um ano é inferior a 10% dos casos.
Como tratamento, temos a remoção cirúrgica, radiação, quimioterapia e criocirurgia.
A criocirurgia é uma técnica considerada segura por requerer planos superficiais de anestesia, ser pouco cruenta e por apresentar raras ocorrências de infecções secundárias para pacientes debilitados, idosos ou de risco. As cicatrizes são estéticas.
Chama atenção ainda a possibilidade da sua utilização sobre lesões de difícil acesso como boca, região interdigital, reto e períneo.


Animal antes da sessão única de criocirurgia.




Trans-operatório.



 


Pós-operatório imediato.



8 dias após a sessão única de criocirurgia - necrose e formação de crosta.



15 dias após a sessão única de criocirurgia - cicatrização quase completa.
.

Infelizmente ocorreu metástase em linfonodo submandibular e a proprietária não deu continuidade ao acompanhamento semanal.

Carcinoma Espinocelular - Caso 4 - MINIE

Como já visto nos casos clínicos 1, 2 e 3, também chamado de carcinoma epidermóide ou carcinoma de células escamosas, trata-se de uma neoplasia epitelial maligna, originada da camada de queratinócitos.
Não tem predisposição racial, mas está relacionado a cor da pelagem, pois animais brancos tem um risco cinco vezes maior do que animais escuros e animais idosos são os mais acometidos.
Além da ausência de pigmentação da pele, existem outros fatores de risco, como pouca cobertura de pêlo, exposição constante ao sol (lesão cumulativa, pois o dano solar demora para se desenvolver) e também pode estar associado à animais imunossuprimidos.
Cerca de 80 a 90% dos casos acometem a face (plano nasal, pina e pálpebras). Lesões nos membros, dorso, cauda e períneo são raras (10%) e geralmente não associadas a exposição solar. A queratose actínica é uma lesão pré-cancerosa, pois ainda não atingiu a membrana basal.
Inicia-se como arranhadura que não cicatriza e progride com invasão e destruição de tecidos subjacentes (subcutâneo, musculatura e osso). Ocorrem lesões crostosas, erosivas e com evolução lenta (meses ou anos).
Tem um potencial metastático baixo (linfonodos regionais e pulmões).
Carcinomas pouco diferenciados têm mau prognóstico.
O estadiamento clínico pode ser classificado da seguinte forma: 
  • Tis: Carcinoma pré-invasivo (in situ);
  • T1: Superficial;
  • T2: Invasão mínima, independente do tamanho;
  • T3: Invasão do subcutâneo, independente do tamanho;
  • T4: Invasão de fáscia, cartilagem, músculo ou osso. 
A criocirurgia é indicada nesses casos e a cicatrização por segunda intenção promove um excelente resultado cosmético e causa mínima lesão ao tecido sadio adjacente.
A exérese cirúrgica é muito mais traumática, pois trata-se de realizar nosectomia e regiões extensas são inoperáveis.
Podemos prevenir os carcinomas espinocelulares reduzindo a exposição dos animais ao sol (pela manhã e ao entardecer), tomar banho de sol apenas através da janela e fazer uso de filtro solar.


Animal antes da sessão única de criocirurgia.



Trans-operatório.








Pós-operatório imediato.




7 dias após a sessão única de criocirurgia - necrose e formação de crosta.




14 dias após a sessão única de criocirurgia - desprendimento de crosta.




21 dias após a sessão única de criocirurgia - desprendimento de crosta.




33 dias após a sessão única de criocirurgia - desprendimento de crosta.




43 dias após a primeira sessão de criocirurgia - cicatrização completa.